quinta-feira, 22 de junho de 2023

Antes de escolher os Apóstolos - Parte 3.1 - O Sermão da montanha


Neste estudo vamos iniciar a análise de um dos momentos em que o Senhor Jesus começa a explicar com mais detalhes alguns princípios importantes do Seu Reino para os seus discípulos e seguidores. 

Esse evento ficou conhecido como "O Sermão da Montanha" ou "O Sermão do Monte", porque aconteceu quando o Senhor estava acampado no sopé de um monte situado de frente para o mar da Galiléia, próximo da cidade de Carfanaum. Hoje esse lugar é chamado de Monte das Beatitudes ou Monte das Bem-aventuranças.

O Sermão da Montanha consta nos Evangelhos de Mateus e Lucas, e um pequeno trecho desse discurso também pode ser achado no evangelho de Marcos (Mc 9:41-50). Porém, esse ensino foi melhor detalhado pelo Apóstolo Mateus (o ex-publicano Levi), visto que ele seguiu Jesus no tempo de Seu ministério terreno.

Sempre é bom lembrar que o público para o qual Jesus Cristo estava se dirigindo em sua época era judeu em sua maioria. Não existia cristãos naquele momento nem a Bíblia como hoje a conhecemos. A linguagem que o Senhor usava para falar com aquelas pessoas estava de acordo com o conteúdo da Torah, e obviamente, acordava com a cultura e os costumes judaicos, que eram, e ainda hoje são, muito diferentes dos usos e costumes ocidentais atuais.

Então, quando se dirigiu ao povo, Cristo foi lhes passando as seguintes instruções:

"Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo "Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, pois serão consolados; bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos; bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia; bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus; bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês"."(Mateus 5:1-12)

No Evangelho de Lucas vamos ler o seguinte:

"Olhando para os seus discípulos, ele disse: "Bem-aventurados vocês os pobres, pois a vocês pertence o Reino de Deus. Bem-aventurados vocês, que agora têm fome, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados vocês, que agora choram, pois haverão de rir. Bem-aventurados serão vocês, quando os odiarem, expulsarem e insultarem, e eliminarem o nome de vocês, como sendo mau, por causa do Filho do homem. "Regozijem-se nesse dia e saltem de alegria, porque grande é a recompensa de vocês no céu. Pois assim os antepassados deles trataram os profetas. "Mas ai de vocês, os ricos, pois já receberam sua consolação. Ai de vocês, que agora têm fartura, porque passarão fome. Ai de vocês, que agora riem, pois haverão de se lamentar e chorar. Ai de vocês, quando todos falarem bem de vocês, pois assim os antepassados deles trataram os falsos profetas"". (Lucas 6:20-26)

As palavras do Senhor no Sermão da Montanha estão especialmente relacionadas com alguns pontos da Lei mosaica e também com o que fora dito pelos profetas que haviam sidos chamados por Deus no passado para falar em Seu Nome ao povo de Israel. 

Nessa parte inicial do sermão, Ele confirma muito do que foi dito através do profeta Isaías (Veja os capítulos 5, 61, 65 e 66), como também alguns trechos do livro de Salmos (Veja Sl 24:3,4; Sl 107:8,9; Sl 72:1,2).

De fato, o discurso de Jesus ali já se inicia com uma novidade, chamando a atenção da multidão para a ligação que existe entre o que está nas escrituras e o Reino de Deus, lugar este que permaneceu ignorado pelos judeus por séculos. E especialmente naquele momento os líderes religiosos não conseguiam entender o que as escrituras falavam sobre esse lugar, e, portanto, jamais poderiam ensinar o povo sobre tal assunto.

Como o trabalho de Jesus era focado em anunciar o Seu Reino e a Sua reta justiça, fica mais fácil entender as "Bem-aventuranças" que Ele pontua nos trechos que estamos analisando em nosso estudo. Nelas Cristo está chamando a atenção para o fato de que a postura das pessoas que escolhem viver segundo os preceitos da reta justiça de Deus e rejeitam a maldade mundana leva esses indivíduos a serem abençoados, especialmente se sofrerem no mundo por causa desse comportamento diferenciado. 

Por exemplo, quando Ele fala que bem-aventurados são os "pobres em espírito", porque a eles pertencem o Reino de Deus, está deixando claro que todos os que não tiverem apego às riquezas seculares por valorizarem mais a realidade eterna, ainda que possuam bens materiais no mundo, são herdeiras do Seu Reino.

Da mesma forma, ao falar dos que choram, dos humildes, dos que tem fome e sede de justiça, dos misericordiosos, dos puros de coração, dos pacificadores e dos perseguidos, Cristo está se referindo a todas as pessoas que escolheram viver nesse mundo mau em função do Seu Reino e da Sua justiça, reconhecendo a autoridade que há em Seu Nome.

Algumas pessoas, ao lerem o discurso do Senhor Jesus no Sermão montanha, por não entenderem que ali Cristo está focando na realidade de Seu Reino e falando dos indivíduos que escolhem viver no mundo pelos preceitos desse lugar, podem interpretar erroneamente suas palavras.

Especialmente quando o Senhor fala dos que tem fome e sede de justiça, Ele não está se referindo aquelas pessoas que sofreram algum dano no mundo e estão se sentindo injustiçadas, mas está falando daqueles indivíduos que desejam ardentemente conhecer a Deus, que estão famintos e sedentos dele, ou de pessoas que estão em trevas mas desejam de todo o coração ser libertas (veja o contexto da escravidão do povo de Israel no Egito no Salmo 107).

Escolher andar segundo os preceitos do Reino de Deus no mundo não é uma decisão fácil, pois requer renuncia dos desejos carnais, das vaidades e até mesmo a renuncia da realização de alguns sonhos que foram nutridos no coração antes do indivíduo conhecer a Cristo de verdade. Além do fato de gerar uma forte repulsa dos que não creem em Deus, a ponto disso custar até mesmo a vida dos que creem nele.

Por isso, essa escolha leva a um sofrimento ao qual o Senhor Jesus ressalta que não será em vão, e terá grande recompensa. 

Porém, para aquelas pessoas que decidem viver segundo a justiça e a sabedoria do mundo, e estão acomodadas aos prazeres da realidade mundana e se satisfazendo com eles, virá juízo na eternidade; pois, quem escolhe viver pela realidade do mundo não se importa em vigiar sua conduta para se alinhar aos preceitos da justiça de Deus, e, portanto, não se arrepende de suas transgressões contra ela. Desta forma, o indivíduo se comporta como inimigo de Deus e está negando a Cristo publicamente.

Mas, apesar disso, Deus não deseja absolutamente o mal dessas pessoas e não deseja de forma alguma condená- las. Na verdade, Ele tem profunda compaixão de quem não o conhece e tem sofrido por causa disso, e essa misericórdia Cristo mostrou de forma palpável enquanto esteve andando entre nós. Muitos testemunharam o quanto Deus está disposto a nos perdoar e livrar. E até agora este perdão está disponível para quem desejar acessá-lo.

A verdade é que Deus deseja que todos enxerguem o que realmente está acontecendo, e o que estamos colhendo por agir de forma contrária aos preceitos estabelecidos desde a criação do universo, pois tudo o que fazemos contra a reta justiça divina é por ignorá-la totalmente. 

Também é importante saber que não é pelo fato de alguém frequentar uma igreja ou mesmo participar dos trabalhos eclesiásticos que será um real seguidor de Jesus Cristo. Uma pessoa religiosa necessariamente não é uma seguidora de Jesus. Os fariseus eram os que mais demonstravam guardar a Lei mosaica e cumprí-la, no entanto, seus corações não estavam em Deus e sim nos deleites que o mundo lhes proporcionava.

Para concluir nosso raciocínio, vejamos o que está escrito no Salmo 37, sobre "os humildes" aos quais Cristo se refere:

"Não se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos perversos; pois como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão. Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal. Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal. Pois os maus serão eliminados, mas os que esperam no Senhor receberão a terra por herança. Um pouco de tempo, e os ímpios não mais existirão; por mais que os procure, não serão encontrados. Mas os humildes receberão a terra por herança e desfrutarão pleno bem-estar." (Salmos 37:1-11)

Então, essas pessoas humildes são aquelas que, por causa do Nome de Jesus e de Seu Reino, escolhem não se aborrecer com a maldade dos homens e não invejar a prosperidade dos que pervertem a justiça de Deus. São aquelas que, por causa do Reino, perseveram em fazer o bem por confiar no Senhor, e se deleitam nele, entregando a Ele os seus caminhos. São aquelas que, para honrar o nome de Jesus, descansam em Deus aguardando por Ele com paciência e que, por isso, não agem movidos por ira ou fúria, e não se vingam de si mesmos dos que lhes fazem mal.

Missionária Oriana Costa.




quarta-feira, 15 de março de 2023

Antes de escolher os Apóstolos - Parte 2 - Na casa de Simão


Dando continuidade ao nosso estudo, prosseguiremos com a análise dos fatos ocorridos durante o tempo que antecedeu a escolha dos Apóstolos por Jesus. Neste texto vamos estudar o momento em que o Senhor deixa a sinagoga de Carfanaum e segue rumo à casa de Simão e André.

Vejamos o trecho abaixo:

"Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João à casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e falaram a respeito dela a Jesus. Então ele se aproximou dela, tomou-a pela mão e ajudou-a a levantar-se. A febre a deixou, e ela começou a servi-los. Ao anoitecer, depois do pôr-do-sol, o povo levou a Jesus todos os doentes e os endemoninhados. Toda a cidade se reuniu à porta da casa, e Jesus curou muitos que sofriam de várias doenças. Também expulsou muitos demônios; não permitia, porém, que estes falassem, porque sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando. Simão e seus companheiros foram procurá-lo e, ao encontrá-lo, disseram: "Todos estão te procurando!" Jesus respondeu: "Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que também lá eu pregue. Foi para isso que eu vim". Então ele percorreu toda a Galiléia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios. (Marcos 1:29-39)

No Evangelho de Lucas também encontramos um trecho similar (Lc 4:38-44), que traz algumas informações complementares. 

Após a leitura desse trecho, sabemos que a febre que a sogra de Simão tinha era alta, e que Jesus repreendeu a febre antes de ajudar aquela senhora a se levantar. Esse trecho também mostra que Jesus estava curando os enfermos impondo as mãos sobre eles, e que quando os demônios saiam após a ordem do Senhor, alguns gritavam anunciando "Tu és o Filho de Deus", pois sabiam que Ele era o Cristo.

Nesse trecho também observamos que não foi somente Simão e seus companheiros que saíram à procura de Jesus, mas, na realidade, as multidões saíram à procura dEle, após Ele ter se afastado para um local deserto a fim de orar. As pessoas estavam ansiosas por cura e libertação, coisas que os médicos daquela época, os fariseus e mestres da lei, tampouco o império romano poderia lhes dar.

No entanto, nesse episódio podemos notar que, apesar de poder curar as pessoas e libertar os endemoniados, esse trabalho não era a prioridade de Jesus Cristo. O Senhor não estava sendo insensível ou ficou muito cansado, por ter se afastado previamente das multidões que iriam lhe procurar ali. 

Ele sabia da necessidade das pessoas e do sofrimento delas, mas tinha uma tarefa ainda maior e mais importante a realizar, que era a anunciação das boas novas de Seu Reino e, depois disso, entregar seu corpo em sacrifício pela justificação de todos espiritualmente. 

De fato, quando alguém se arrepende de seus pecados e entra no Reino de Deus pela fé em Jesus Cristo, passa a ter manifesta em sua vida a realidade desse lugar: saúde, paz, provisão, segurança, alegria, liberdade no espírito, ou seja, a vida abundante que há nesse lugar se manifesta no indivíduo; e isso o Senhor Jesus ensinava sempre, apesar de que a maioria não entendia bem o que Ele dizia.

O Senhor Jesus deixou claro que tinha sido para "pregar" que Ele tinha vindo ficar entre nós naquele momento. Os milagres e prodígios que aconteciam, portanto, eram para testificar que a mensagem anunciada por Ele era verdadeira, e que o Pai estava realmente cumprindo sua promessa com relação à salvação da humanidade.


Missionária Oriana Costa.








segunda-feira, 13 de março de 2023

Antes de escolher os Apóstolos - parte 1 - Na sinagoga de Carfanaum


Aqui vamos dar início ao estudo dos eventos que se sucederam até o momento em que o Senhor Jesus finalmente separa dentre os seus seguidores aqueles que formariam sua equipe de doze apóstolos.

Por comparação, observamos que no Evangelho de Mateus há uma lacuna entre o momento em que Cristo passa a morar em Carfanaum e o episódio do Sermão da montanha, que acontece dias, semanas ou meses depois.

Portanto, neste e em estudos seguintes, iremos usar mais os outros três evangelhos, a fim de entendermos como as coisas foram acontecendo, até chegarmos ao momento do Sermão da montanha. A partir desse evento passaremos a incluir o Evangelho de Mateus em nossas análises até chegarmos ao ponto onde o Senhor Jesus nomeia seus doze apóstolos.

No Evangelho de Marcos, lemos o seguinte:

Eles foram para Cafarnaum e, assim que chegou o sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei. Justamente naquela hora, na sinagoga, um homem possesso de um espírito imundo gritou: "O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!" "Cale-se e saia dele!", repreendeu-o Jesus. O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando. Todos ficaram tão admirados que perguntavam uns aos outros: "O que é isto? Um novo ensino — e com autoridade! Até aos espíritos imundos ele dá ordens, e eles lhe obedecem!" As notícias a seu respeito se espalharam rapidamente por toda a região da Galiléia. (Marcos 1:21-28)

No Evangelho de Lucas (Lc 4:31-37) também encontramos um trecho similar, confirmando esse episódio. Ali, Cristo mostrou a todos a autoridade que tinha, expulsando um demônio de um homem que estava possesso dentro da sinagoga. Lembrando que o ato de expulsar demônios não é um milagre, e sim um sinal de autoridade.

No Evangelho de João há um breve trecho referente à mudança de residência de Jesus, de Nazaré para Carfanaum, mostrando que Ele não foi morar lá sozinho, mas sua família foi com ele, como também os muitos discípulos que Ele tinha o acompanharam. Veja em João 2:12.

Voltando a nossa análise, essa é a primeira descrição contida nos evangelhos na qual Jesus liberta pessoas endemoniadas. É interessante notar que, nesse evento, a pessoa possessa se dirigiu a Jesus gritando enquanto Ele ensinava na sinagoga naquele sábado, e que a reação do Senhor foi rápida, apenas ordenando para que a entidade saísse dela.

Muito provavelmente, a temática abordada por Cristo naquele momento era exatamente o ponto fraco daquele homem, e que estava dando ocasião para que aquele demônio encontrasse espaço para agir pela vida daquele indivíduo. 

Como lemos na narrativa de Marcos, Jesus Cristo ensinava com autoridade e não como os mestres da lei. Isso quer dizer que Ele conhecia profundamente o conteúdo que abordava, e o transmitia a todos com segurança no falar, de forma clara.

Isso acontecia porque aquilo que o Senhor Jesus falava não era somente os conteúdos da Lei e dos Profetas decorados, mas Ele aplicava esse conhecimento diretamente ao cotidiano das pessoas, expondo também a realidade espiritual envolvida nos mandamentos e avisos profeticos, assim mostrando claramente a todos qual era a vontade do Pai naqueles decretos e alertas.

A forma como Jesus expôs o conhecimento das escrituras contrariou em muitos aspectos a maneira como os judeus estavam acostumados a ver e usar aquele conteúdo, isso porque eles estavam enganados sobre o sentido dele. Essa realidade podemos ver claramente na abordagem que o Senhor faz no Sermão da montanha, por exemplo, mostrando as pessoas o verdadeiro sentido de alguns mandamentos contidos nos livros da Lei. Por isso, após ouvirem o Senhor falar, as pessoas se maravilhavam e achavam que Cristo estava trazendo a elas um novo conhecimento.

Desse modo, ao contrário dos fariseus e mestres da lei, que usavam as escrituras para forçar o povo a ficar debaixo de suas lideranças, trazendo medo e condenação a elas, Cristo somente lhes mostrava o verdadeiro sentido daquelas palavras, e isso fazia com que a realidade espiritual se manifestasse de uma forma intensa onde Ele estava, com operação de muitos prodígios e milagres.

Então, era dessa maneira que Ele apresentava a realidade do Seu Reino, levando aqueles que criam nEle ao arrependimento sincero de seus pecados. A importância do arrependimento de pecados está no fato de que somente essa ação leva as pessoas a fecharem a porta de suas vidas para entidades malignas entrarem e fazerem morada. Foi por esse motivo que o demônio se manifestou na hora em que Cristo estava ensinando, na tentativa de impedir aquele homem de se arrepender e ser liberto. 


Missionária Oriana Costa.