Esse trecho do evangelho é bem conhecido. Ele contextualiza o momento em que a família de Jesus vai procurá-lo para conversar com Ele sobre tudo o que estava acontecendo.
No capítulo 12 do evangelho de Mateus vemos mais um dos episódios onde Jesus confronta os fariseus, e desta vez ele os expõe ao ridículo em público, desmentindo as afirmações negativas deles a respeito de seus milagres diante da multidão.
O alvoroço que toda aquela situação causou chegou aos ouvidos de seus familiares, que foram até o local onde Ele estava para tentar pará-lo, pois sua mãe e seus irmãos ainda não entendiam QUEM ERA JESUS e porque Ele se comportava daquela forma ousada, que atraia a atenção de todos e deixava as autoridades judaicas com um ódio mortal dele.
Naquele momento, o pai terreno de Jesus, José, já havia falecido e sendo Jesus o filho mais velho, estava então assumindo o papel de líder da família, o que era algo absolutamente normal. Por isso sua mãe e irmãos foram tentar parar Jesus, pois temiam a reação das autoridades: Ele podia ser preso e executado, da mesma forma que aconteceu com João Batista, e sua família não queria perdê-lo também.
Antes de continuar, preciso advertir aos que professam a fé católica que esse texto é informativo, e não tem o intuito de ofender sua fé. Todas as informações contidas aqui são retiradas somente da Bíblia Sagrada, e seguem unicamente o raciocínio do contexto em que as situações ocorreram na época em que Jesus Cristo homem trabalhava em seu ministério terreno.
O trecho completo que contém a frase da imagem que inicia o nosso texto é o seguinte:
"Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos chegaram do lado de fora, querendo falar com ele. Alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo. Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?, perguntou ele. E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe." (Mateus 12:46-50)
Do trecho acima podemos retirar quatro informações importantes. À princípio vamos listar três: a primeira é que Jesus não era filho único em sua família, pois Ele tinha irmãos; a segunda é que sua família NÃO SABIA ou NÃO ENTENDIA (pelo menos até aquele momento) que Ele era o Rei que Deus havia prometido enviar aos israelitas, e que iria libertá-los da escravidão, mas não aquela feita pelo Império Romano, que dominava a nação de Israel naquele tempo: o Cristo foi enviado para libertá-los da escravidão do pecado(!); a terceira é que, se Jesus não era filho único, logo, Maria engravidou de José após o nascimento de Jesus Cristo.
A Bíblia não cita em nenhum momento que o casal de judeus israelita, Maria e José, tenham adotado filhos. Portanto, Jesus pertencia a uma família judaica normal, com pai, mãe e irmãos, e Maria era uma mulher normal e saudável, pois além de Jesus também pode ter outros filhos.
Apesar de Maria ter sido visitada por um anjo que lhe disse quem seria o menino que seria gerado em seu útero, e logo após ter engravidado daquela criança sem ter tido relações com homem algum, ela ainda não tinha entendido bem o que estava acontecendo.
No capítulo 12 do evangelho de Mateus vemos mais um dos episódios onde Jesus confronta os fariseus, e desta vez ele os expõe ao ridículo em público, desmentindo as afirmações negativas deles a respeito de seus milagres diante da multidão.
O alvoroço que toda aquela situação causou chegou aos ouvidos de seus familiares, que foram até o local onde Ele estava para tentar pará-lo, pois sua mãe e seus irmãos ainda não entendiam QUEM ERA JESUS e porque Ele se comportava daquela forma ousada, que atraia a atenção de todos e deixava as autoridades judaicas com um ódio mortal dele.
Naquele momento, o pai terreno de Jesus, José, já havia falecido e sendo Jesus o filho mais velho, estava então assumindo o papel de líder da família, o que era algo absolutamente normal. Por isso sua mãe e irmãos foram tentar parar Jesus, pois temiam a reação das autoridades: Ele podia ser preso e executado, da mesma forma que aconteceu com João Batista, e sua família não queria perdê-lo também.
Antes de continuar, preciso advertir aos que professam a fé católica que esse texto é informativo, e não tem o intuito de ofender sua fé. Todas as informações contidas aqui são retiradas somente da Bíblia Sagrada, e seguem unicamente o raciocínio do contexto em que as situações ocorreram na época em que Jesus Cristo homem trabalhava em seu ministério terreno.
O trecho completo que contém a frase da imagem que inicia o nosso texto é o seguinte:
"Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos chegaram do lado de fora, querendo falar com ele. Alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo. Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?, perguntou ele. E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe." (Mateus 12:46-50)
Do trecho acima podemos retirar quatro informações importantes. À princípio vamos listar três: a primeira é que Jesus não era filho único em sua família, pois Ele tinha irmãos; a segunda é que sua família NÃO SABIA ou NÃO ENTENDIA (pelo menos até aquele momento) que Ele era o Rei que Deus havia prometido enviar aos israelitas, e que iria libertá-los da escravidão, mas não aquela feita pelo Império Romano, que dominava a nação de Israel naquele tempo: o Cristo foi enviado para libertá-los da escravidão do pecado(!); a terceira é que, se Jesus não era filho único, logo, Maria engravidou de José após o nascimento de Jesus Cristo.
A Bíblia não cita em nenhum momento que o casal de judeus israelita, Maria e José, tenham adotado filhos. Portanto, Jesus pertencia a uma família judaica normal, com pai, mãe e irmãos, e Maria era uma mulher normal e saudável, pois além de Jesus também pode ter outros filhos.
Apesar de Maria ter sido visitada por um anjo que lhe disse quem seria o menino que seria gerado em seu útero, e logo após ter engravidado daquela criança sem ter tido relações com homem algum, ela ainda não tinha entendido bem o que estava acontecendo.
E antes do episódio que tratamos aqui ela já tinha presenciado, pelo menos, o primeiro milagre (ou um dos primeiros milagres) feito por Jesus, que foi a transformação de água em vinho nas bodas de Caná, na Galiléia. Dessa forma, mesmo que os acontecimentos tenham sido fora do normal, o que ela havia vivenciado com Jesus até ali ainda não tinha sido suficiente para que ela o discernisse.
Portanto, quando Jesus disse: "quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe", estava querendo dizer que sua própria família ainda não acreditava nele, assim como acreditavam os discípulos que o seguiam naquele momento. E esta é a quarta informação que podemos retirar do trecho que está em Mateus 12:46-50.
Isso mesmo: a família de Jesus NÃO O SEGUIA no início de seu ministério, pois, por não conseguirem enxergar quem Ele era, ainda não tinham acreditado nele. Apesar de serem seus familiares e terem convivido com Ele por muito tempo, sua mãe e irmãos não conseguiram dicernir de imediato a autoridade do Cristo.
Portanto, quando Jesus disse: "quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe", estava querendo dizer que sua própria família ainda não acreditava nele, assim como acreditavam os discípulos que o seguiam naquele momento. E esta é a quarta informação que podemos retirar do trecho que está em Mateus 12:46-50.
Isso mesmo: a família de Jesus NÃO O SEGUIA no início de seu ministério, pois, por não conseguirem enxergar quem Ele era, ainda não tinham acreditado nele. Apesar de serem seus familiares e terem convivido com Ele por muito tempo, sua mãe e irmãos não conseguiram dicernir de imediato a autoridade do Cristo.
E essa situação que o Cristo enfrentaria também já havia sido predita nas escrituras, através do Rei Davi:
"Sou um estrangeiro para os meus irmãos, um estranho até para os filhos da minha mãe." (Salmos 69:8)
Essa foi a razão que levou Jesus a se referir aos seus discípulos como se fossem sua família verdadeira naquele momento, pois aquelas pessoas estavam recebendo os milagres que o Pai fazia através dele, e muitos dentre os discípulos já acreditavam na mensagem de Jesus de todo o coração.
Para concluir, no Evangelho de João podemos ler um trecho que mostra claramente a incredulidade dos irmãos de Jesus com relação a Ele:
"Ao se aproximar a festa judaica dos tabernáculos, os irmãos de Jesus lhe disseram: "Você deve sair daqui e ir para a Judéia, para que os seus discípulos possam ver as obras que você faz. Ninguém que deseja ser reconhecido publicamente age em segredo. Visto que você está fazendo estas coisas, mostre-se ao mundo". Pois nem os seus irmãos criam nele." (João 7:2-5)
Missionária Oriana Costa.
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