No versículo 71 no trecho dessa postagem, vemos repetir-se o mesmo raciocínio do versículo 67 deste mesmo salmo: sem o "castigo" de Deus não conseguimos viver plenamente sua reta justiça (leia a explicação de como se dá o castigo de Deus aqui no blog, no texto de título: "Série meditando no Salmo 119: versículos 67 e 68").
Muitas vezes precisamos ser confrontados pelo nosso Criador para entender que estamos errados, e, desta forma, finalmente enxergar que viver conforme a justiça dele é o melhor para nós, pois nos livra da ação da maldade e nos mantém em paz.
O salmista, nesse trecho, relata que para ele os decretos ou mandamentos de Deus (Sua Justiça) são mais valiosos que prata e ouro. E ele não diz isso à tôa: pois foi por esses decretos que Deus criou todas as coisas em nosso universo material, incluindo a prata, o ouro, e a nós mesmos.
Então, obviamente, a reta Justiça de Deus é muito mais valiosa do que tudo o que há no universo, visto que é por causa dela que ele existe e funciona.
E, existe ainda um detalhe sobre a Justiça de Deus, apontado também aqui nesse trecho do salmo 119, que talvez pouca gente tenha conseguido perceber: os "mandamentos" da Justiça de Deus aos quais o salmista está se referindo não são os "mandamentos que foram entregues a Moisés"! É isso mesmo que você está lendo!
Os mandamentos da Justiça de Deus são aqueles pelos quais Deus criou todas as coisas e que foram devidamente revelados por Cristo. Essas leis e regras são geradoras de vida, e não de condenação; do contrário, o apóstolo Paulo de Tarso não teria dito estas palavras:
"Sabemos que tudo o que a lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus. Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado. Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem." (Romanos 3:19-22)
A Lei dada por Deus através de anjos a Moisés era para que o povo de Israel se mantivesse consciente, com passar do tempo, de que precisava de uma justificação (santificação) que só o seu Criador poderia lhe dar.
Logo no início dos evangelhos, no sermão da montanha, observarmos que Jesus Cristo expõe algumas diferenças entre os mandamentos da Lei de Moisés e os mandamentos da justiça eterna:
"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas. Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado". "Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos." (Mateus 5:38-45)
Então, para nós cristãos, é muito importante ter consciência dessa realidade, pois é de posse desse conhecimento que somos livrados de pensamentos equivocados acerca do nosso Criador e também somos capacitados a anunciar as boas novas de Seu Reino com clareza.
Missionária Oriana Costa.
Muitas vezes precisamos ser confrontados pelo nosso Criador para entender que estamos errados, e, desta forma, finalmente enxergar que viver conforme a justiça dele é o melhor para nós, pois nos livra da ação da maldade e nos mantém em paz.
O salmista, nesse trecho, relata que para ele os decretos ou mandamentos de Deus (Sua Justiça) são mais valiosos que prata e ouro. E ele não diz isso à tôa: pois foi por esses decretos que Deus criou todas as coisas em nosso universo material, incluindo a prata, o ouro, e a nós mesmos.
Então, obviamente, a reta Justiça de Deus é muito mais valiosa do que tudo o que há no universo, visto que é por causa dela que ele existe e funciona.
E, existe ainda um detalhe sobre a Justiça de Deus, apontado também aqui nesse trecho do salmo 119, que talvez pouca gente tenha conseguido perceber: os "mandamentos" da Justiça de Deus aos quais o salmista está se referindo não são os "mandamentos que foram entregues a Moisés"! É isso mesmo que você está lendo!
Os mandamentos da Justiça de Deus são aqueles pelos quais Deus criou todas as coisas e que foram devidamente revelados por Cristo. Essas leis e regras são geradoras de vida, e não de condenação; do contrário, o apóstolo Paulo de Tarso não teria dito estas palavras:
"Sabemos que tudo o que a lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus. Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado. Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem." (Romanos 3:19-22)
A Lei dada por Deus através de anjos a Moisés era para que o povo de Israel se mantivesse consciente, com passar do tempo, de que precisava de uma justificação (santificação) que só o seu Criador poderia lhe dar.
Logo no início dos evangelhos, no sermão da montanha, observarmos que Jesus Cristo expõe algumas diferenças entre os mandamentos da Lei de Moisés e os mandamentos da justiça eterna:
"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas. Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado". "Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos." (Mateus 5:38-45)
Então, para nós cristãos, é muito importante ter consciência dessa realidade, pois é de posse desse conhecimento que somos livrados de pensamentos equivocados acerca do nosso Criador e também somos capacitados a anunciar as boas novas de Seu Reino com clareza.
Missionária Oriana Costa.
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