Esta fala de Jesus é bem famosa e também mal entendida por muita gente.
E as interpretações equivocadas desse trecho do evangelho geralmente acontecem por dois motivos: o primeiro, é que as pessoas não entendem o que é "falar contra o Espírito Santo", ou não entendem o significado da palavra "blasfêmia" (que consta nas versões mais tradicionais da Bíblia), já que no dia-a-dia não usamos essa palavra nas conversas; e o segundo, é que as pessoas não entendem em que contexto essa afirmação de Cristo está inserida, pois normalmente ela é interpretada de forma isolada.
Ao lermos as escrituras bíblicas devemos sempre ter o cuidado de verificar o contexto dos trechos que estamos analisando, e também verificar o significado de certas palavras e expressões, pois, muitas delas, além de não fazerem parte do vocabulário de conversação cotidiano, também não fazem parte da nossa cultura local e atual.
A Bíblia, especialmente nas versões mais tradicionais, como a João Ferreira de Almeida por exemplo, contém muitas palavras eruditas, além de expressões com os costumes judaicos da época em que Jesus iniciou seu ministério, e que, atualmente, não são conhecidos por quem não é judeu ou não é estudioso de cultura judaica antiga.
Por este motivo, sempre é bom estudar as escrituras bíblicas usando pelos menos duas versões diferentes dela, além de um dicionário de língua portuguesa e um dicionário de cultura judaica antiga.
As "Bíblias de estudo" são boas por trazerem em anexo as informações extras para facilitar o entendimento, mas, no entanto, também trazem pré-interpretações que podem não ser aquilo que realmente as escrituras estejam comunicando. O ideal é que façamos um esforço para estudar e meditar na palavra de Deus por nossa própria iniciativa, sem usar de interpretações de terceiros.
Agora, voltando ao raciocínio inicial do nosso texto, vamos ver o que significa a palavra "blasfêmia":
Tendo o entendimento correto do significado da palavra blasfêmia, podemos seguir analisando o contexto em que o Rei Jesus Cristo fez sua famosa afirmação. A situação encontra-se no trecho que vai do vigésimo segundo ao trigésimo sétimo versículo do décimo segundo capítulo do evangelho de Mateus (veja na sua Bíblia: Mateus 12:22-37).
Na postagem anterior a esta, aqui neste blog, há uma explicação sobre a primeira parte do discurso de Cristo na referência que está no parágrafo anterior, onde Ele fala que "todo reino dividido contra si mesmo será arruinado".
De posse de mais este entendimento, podemos analisar a segunda parte do discurso do Rei Jesus, onde Ele prossegue dizendo que "quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na era que há de vir". Só lembrando, antes de prosseguirmos, que falar contra o Espírito Santo também é o mesmo que blasfemar contra Ele.
Observamos, portanto, lendo todo o trecho bíblico referido aqui, que a situação pela qual o Senhor foi levado a falar da blasfêmia contra o Espírito Santo foi o momento onde os fariseus disseram "é somente por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa demônios".
No momento em que os fariseus fizeram a afirmação acima, eles estavam conscientes de que aquilo que disseram não era verdade. Eles sabiam que o Diabo não podia se levantar contra si mesmo, e que demônios só se dobram à autoridade de Deus. O que aqueles homens queriam, na verdade, era manipular o povo para que se levantasse contra o Cristo (ainda que Ele estivesse correto) a fim de que continuasse dando a eles o prestígio e o status que tinham na sociedade.
No entanto, o Senhor Jesus, sabendo suas intenções, imediatamente falou-lhes a verdade diante de todo o povo, para que todos pudessem julgar a situação. Ao dizer "se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus", Cristo apontou de que maneira aqueles homens haviam se colocado contra o Espírito de Deus.
Logo, entendemos que a blasfêmia contra o Espírito do Senhor acontece quando, pessoas que tem o conhecimento de que Ele existe e como Ele age, negam propositalmente sua ação, integridade e autoridade, para satisfazerem seus desejos pessoais, assim como os fariseus decidiram fazer.
Para concluir o raciocínio, é importante entender que no momento em que o Rei Jesus libertou o endemoniado e deu a ele cura, o fez pela ação do Espírito, com um único propósito: PROCLAMAR O SEU REINO.
Assim sendo, quem nega deliberadamente o agir do Espírito de Deus, especialmente SABENDO O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE ELE, está rejeitando a obra redentora de Cristo e também o Seu Reino, visto que todo o trabalho do Espírito da verdade é CONVENCER O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUÍZO (João 16:8-11) ou seja, apontar que precisamos de uma justificação que nos é concedida gratuitamente pelo sacrifício de Cristo, a fim de que possamos entrar no Reino de Deus.
Missionária Oriana Costa.
E as interpretações equivocadas desse trecho do evangelho geralmente acontecem por dois motivos: o primeiro, é que as pessoas não entendem o que é "falar contra o Espírito Santo", ou não entendem o significado da palavra "blasfêmia" (que consta nas versões mais tradicionais da Bíblia), já que no dia-a-dia não usamos essa palavra nas conversas; e o segundo, é que as pessoas não entendem em que contexto essa afirmação de Cristo está inserida, pois normalmente ela é interpretada de forma isolada.
Ao lermos as escrituras bíblicas devemos sempre ter o cuidado de verificar o contexto dos trechos que estamos analisando, e também verificar o significado de certas palavras e expressões, pois, muitas delas, além de não fazerem parte do vocabulário de conversação cotidiano, também não fazem parte da nossa cultura local e atual.
A Bíblia, especialmente nas versões mais tradicionais, como a João Ferreira de Almeida por exemplo, contém muitas palavras eruditas, além de expressões com os costumes judaicos da época em que Jesus iniciou seu ministério, e que, atualmente, não são conhecidos por quem não é judeu ou não é estudioso de cultura judaica antiga.
Por este motivo, sempre é bom estudar as escrituras bíblicas usando pelos menos duas versões diferentes dela, além de um dicionário de língua portuguesa e um dicionário de cultura judaica antiga.
As "Bíblias de estudo" são boas por trazerem em anexo as informações extras para facilitar o entendimento, mas, no entanto, também trazem pré-interpretações que podem não ser aquilo que realmente as escrituras estejam comunicando. O ideal é que façamos um esforço para estudar e meditar na palavra de Deus por nossa própria iniciativa, sem usar de interpretações de terceiros.
Agora, voltando ao raciocínio inicial do nosso texto, vamos ver o que significa a palavra "blasfêmia":
Tendo o entendimento correto do significado da palavra blasfêmia, podemos seguir analisando o contexto em que o Rei Jesus Cristo fez sua famosa afirmação. A situação encontra-se no trecho que vai do vigésimo segundo ao trigésimo sétimo versículo do décimo segundo capítulo do evangelho de Mateus (veja na sua Bíblia: Mateus 12:22-37).
Na postagem anterior a esta, aqui neste blog, há uma explicação sobre a primeira parte do discurso de Cristo na referência que está no parágrafo anterior, onde Ele fala que "todo reino dividido contra si mesmo será arruinado".
De posse de mais este entendimento, podemos analisar a segunda parte do discurso do Rei Jesus, onde Ele prossegue dizendo que "quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem nesta era nem na era que há de vir". Só lembrando, antes de prosseguirmos, que falar contra o Espírito Santo também é o mesmo que blasfemar contra Ele.
Observamos, portanto, lendo todo o trecho bíblico referido aqui, que a situação pela qual o Senhor foi levado a falar da blasfêmia contra o Espírito Santo foi o momento onde os fariseus disseram "é somente por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa demônios".
No momento em que os fariseus fizeram a afirmação acima, eles estavam conscientes de que aquilo que disseram não era verdade. Eles sabiam que o Diabo não podia se levantar contra si mesmo, e que demônios só se dobram à autoridade de Deus. O que aqueles homens queriam, na verdade, era manipular o povo para que se levantasse contra o Cristo (ainda que Ele estivesse correto) a fim de que continuasse dando a eles o prestígio e o status que tinham na sociedade.
No entanto, o Senhor Jesus, sabendo suas intenções, imediatamente falou-lhes a verdade diante de todo o povo, para que todos pudessem julgar a situação. Ao dizer "se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus", Cristo apontou de que maneira aqueles homens haviam se colocado contra o Espírito de Deus.
Logo, entendemos que a blasfêmia contra o Espírito do Senhor acontece quando, pessoas que tem o conhecimento de que Ele existe e como Ele age, negam propositalmente sua ação, integridade e autoridade, para satisfazerem seus desejos pessoais, assim como os fariseus decidiram fazer.
Para concluir o raciocínio, é importante entender que no momento em que o Rei Jesus libertou o endemoniado e deu a ele cura, o fez pela ação do Espírito, com um único propósito: PROCLAMAR O SEU REINO.
Assim sendo, quem nega deliberadamente o agir do Espírito de Deus, especialmente SABENDO O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE ELE, está rejeitando a obra redentora de Cristo e também o Seu Reino, visto que todo o trabalho do Espírito da verdade é CONVENCER O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUÍZO (João 16:8-11) ou seja, apontar que precisamos de uma justificação que nos é concedida gratuitamente pelo sacrifício de Cristo, a fim de que possamos entrar no Reino de Deus.
Missionária Oriana Costa.