segunda-feira, 4 de maio de 2020

A parábola do grão de mostarda.

A parábola do grão de mostarda é aquela que o Rei Jesus conta logo após ter explicado a parábola do joio e do trigo. Nesse trecho, em especial, Cristo nos revela duas peculiaridades do Reino de Deus que são bem interessantes: a primeira é que quando a mensagem do Reino é "plantada" no coração de alguém sua realidade se manifesta na vida dessa pessoa de uma forma lenta e progressiva, e que com o passar do tempo vai se revelando grandiosa e muitíssimo excelente.

O conhecimento do Reino de Deus pode parecer insignificante ou sem importância à primeira vista, quando comparado a outros tipos de informações provenientes do mundo material em que vivemos. É por isso que Jesus se refere ao Reino de Deus como "a menor de todas as sementes", comparando-o a um pequenino grão de mostarda, no momento em que ele está sendo anunciado no mundo.

Porém, depois que germina e começa a crescer, em circunstâncias adequadas uma mostardeira pode ficar imensamente alta, chegando até quase 3 metros de altura e atingindo o tamanho de uma grande árvore. Mas, de fato, o pé de mostarda é a maior das hortaliças como explicou Jesus, e não é uma árvore, apesar de poder chegar a tal estatura. 

Dessa forma, Cristo nos ensina que Seu Reino pode se manifestar com uma glória gigantesca em nossa realidade material, se for buscado assim como Jesus ensina, de forma a se sobressair e atrair a atenção dos outros, tamanha é a sua grandeza e abundância de tudo o que é bom. 

O Rei Jesus fala que a mostardeira fica tão alta a ponto de as aves do céu fazerem ninhos em seus ramos. Numa hortaliça normal isso jamais aconteceria. No entanto, por ser uma exceção devido ao tamanho que pode atingir, o pé de mostarda pode chegar a ter ninhos de pássaros em seus galhos. 

Com essa comparação, entendemos que a manifestação plena da realidade do Reino de Deus na vida de alguém faz toda a diferença, e para muito melhor, se comparado a vida de uma outra pessoa que esteja no mesmo lugar e na mesma situação mas sem saber da existência e funcionalidade desse reino.

A segunda peculiaridade do Reino de Deus que Jesus nos mostra na parábola do grão de mostarda é que esse lugar espiritual não pode ser discernido por aparências, ou não pode ser entendido com base em uma forma material, pois sua essência ou sua origem não é deste mundo. 

A mostardeira é a única espécie de verdura do mundo que se desenvolve de uma forma diferente das outras, de maneira que uma pessoa que a vê na sua fase adulta sem conhecer sua origem, vai achar que ela é uma árvore qualquer e não saberá que na verdade se trata de uma hortaliça bem desenvolvida. 

Pois assim mesmo acontece com o Reino de Deus: ele não pode ser discernido pelas formas como se manifesta em nosso mundo material. O Reino de Deus só pode ser reconhecido onde está estabelecido através da fé em Jesus Cristo, que nos revela a Justiça de Deus por seu ensino e nos faz desejar praticá-la.

Então, um indivíduo que crê em Jesus e põe em prática o Seu ensino, saberá que a prosperidade que consegue em todas as áreas de sua vida está antes de tudo ligada a manifestação do Reino de Deus, que vai acontecendo gradativamente pela prática diária da Sua reta Justiça. No entanto, quem vê a vida dessa pessoa de fora, sem conhecer tais princípios espirituais, achará que sua situação é pura sorte ou que a excelente qualidade de vida que esse alguém usufrui é somente fruto de seu esforço, e não de sua fé. 

Então, se você ainda não tinha entendido o que está escrito na carta aos Hebreus sobre fé, leia de novo, pois agora ficará mais claro:

Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho. Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível. (...) Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimentou a morte - ele já não foi encontrado porque Deus o havia arrebatado - pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. (...) Pela fé Abraão (...) peregrinou na terra prometida como se estivesse em terra estranha; viveu em tendas, bem como Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus. (...) Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Os que assim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade. (Hebreus 11:1-16)

Missionária Oriana Costa.

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