sábado, 16 de maio de 2020

A parábola da rede lançada ao mar.


Desde que o Reino de Deus começou a ser anunciado abertamente, a partir do trabalho de Jesus Cristo, o número de pessoas que fazem parte da igreja cristã na terra prossegue aumentando com o passar do tempo. 

Hoje, observamos milhares de denominações cristãs espalhadas pelo planeta; o evangelho chegou a praticamente todas as nações, ainda que com muita perseguição, e em muitas delas mais de 50% da população se declara cristã.

No entanto, nem todo aquele que se diz adepto de uma religião cristã é realmente um cidadão do Reino de Deus. São verdadeiras cidadãs do Reino de Deus todas as pessoas que nasceram dentro dele pela fé em Jesus Cristo, e isso só pode ser discernido espiritualmente, através do conhecimento da Justiça de Deus que está revelado no ensino de Cristo. Pela aparência é impossível saber quem é ou quem não é um verdadeiro cristão.

Um indivíduo que está de fato sujeito ao governo do Rei Jesus Cristo discerne claramente e rejeita a operação da maldade, pois entende os princípios da Justiça de Deus revelados por Cristo em seu ensino. Mas, pessoas que não se sujeitam ao governo de Cristo, no entanto, podem ser confundidas com verdadeiros cristãos, pois suas ações embasadas pelas doutrinas religiosas encobrem suas reais situações espirituais.

Doutrinas religiosas são uma mescla dos valores do Reino de Deus com valores mundanos ou pagãos. Apesar da boa aparência que apresentam, essas doutrinas pervertem a Justiça de Deus e desviam as pessoas da verdade espiritual. Por isso, pessoas que embasam sua fé totalmente nesses conhecimentos ainda não entenderam a mensagem do evangelho e, portanto, ainda não receberam a justificação de suas transgressões diante do Criador; e isso significa que não podem ser consideradas cidadãs do Reino de Deus ou filhas de Deus.

Na parábola da rede lançada ao mar, portanto, entendemos que o mar são as nações da terra, e os peixes variados que nela estão representam os verdadeiros e os falsos cristãos. Quando a rede enche, é o momento que antecede a segunda vinda de Cristo, onde todas as nações da terra já conhecem o evangelho e o mundo já não dá mais espaço para que ele seja anunciado; assim, segue-se o juízo de todos os seres humanos.

O momento em que os pescadores puxam a rede para a praia e separam os peixes bons dos ruins é aquele onde Cristo reaparece na sua segunda vinda, mostrando-se a todos, e os que realmente se sujeitam ao seu governo são separados daqueles que não se sujeitam a Ele.

Assim acontecerá no fim desta era. Os anjos virão, separarão os perversos dos justos e lançarão aqueles na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.
(Mateus 13:49,50)

Nessa ocasião todas as pessoas do mundo ressuscitarão, pois Jesus Cristo homem (o filho do homem) foi ressuscitado pelo Pai, dando a todos os seres humanos o direito à ressurreição e imortalidade; porém, após esse processo, os verdadeiros cidadãos do Reino se juntarão ao Rei Jesus para sempre, ao passo que os falsos serão julgados e conduzidos a um local, que nesta parábola Cristo chama de "fornalha ardente", onde ali estarão condenados a permanecer separados do Criador perpetuamente.

Nesse lugar haverá um sofrimento que não terá fim, pois pessoas ressurretas são imortais, e isso significa que vão sentir a ânsia da destruição em si mesmas eternamente, pois não vão parar de existir ou funcionar como acontece com a matéria física.

Missionária Oriana Costa.

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